A VIDA NA POESIA A POESIA NA VIDA...

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Haicai

O Amor é uma fasenda produtiva. Sexo é o MST.

Segredo





Segredo

Labirinto.
Seu olhar
Perdição.
Sua boca
Desejo.
Seu corpo
Me ame
Como louca.

Sonho.
Com você
Acordo.
Inconformado
Respiro.
Seu perfume
Mas continuo
Distanciado.

Quero
Que você
Saiba
Tudo que 
Sinto,
Eu vou te contar...
Não, 
Não tenho 
Coragem
De meu
Coração
Revelar.

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Olimpo






Olimpo

Sempre admiro
Este cego Destino
Que sempre eu giro.

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Mente confusa






Mente confusa

Ah se tu fosses o futuro
De incertezas obscuras
Dos meus pensamentos
Levianos que me fissura.

E se tu fosses o presente
De cada momento vazio
Completando o nada do dia
De cada ser inexistente.

Mas não, es o passado
Que atormenta a mente
Do que hoje é deformado
Destruidor inclemente.

Tirando certezas absolutas
Que sempre foram dúvidas
Completas de minha loucura
De uma sanidade corrompida...
De uma mente despida.

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Indigente







Indi(gente)

Olhando para os carros
Que cortam os cruzamentos
Com sua mecânica fria,
Hoje é apenas
Uma fração do dia.

Em um ponto da cidade
Ou do quadrante solar
A noite está passando
E já vai terminar.

Vai indo em silêncio
E proclama que nasça
Um novo dia
No centro, no interior
E na periferia.

Tamanho deslumbre para
Uma vista embaçada
Jogada na calçada
De uma alma que não
Vale nada.


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Diagnóstico




Diagnóstico

Tudo é transitório...
(Passa)geiro.
Pela janela passam
Pessoas com pressa
Na rua ouço os últimos
Gritos da festa.
Na estante o livro
De paginas amarelas
E as traças que
Devoram roupas
Com cores da
aquarela.
O retrato com
Vidro quebrado
Traz o passado
apagado.
O espelho
Me denúncia
Que não sou
Mais
Um fedelho
Que pede
licença
Para ir ao
banheiro.
A carne envelhecida
Demonstra que
Estou pendurado
No fio da vida.
Entregar-me-ei...
A essa luta
vencida.
Que a boca
amarga
que a dor
afaga
a alma
sofrida.
Bem-vindo
ao fim da
Vida.

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Sexta-feira





Sexta-feira

Ruas, cruzamentos
Acidentes nas esquinas
Corpos e lamentos
Dor de cabeça aspirina.

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O Tisbita




O Tisbita

Em Deus o profeta confiou,
Do Senhor nunca duvidou,
Sua vida sempre dedicou, 
E sua palavra anunciou.

Ao ribeiro Deus o enviou,
A Carne não faltou,
O Pão o sustentou,
E o tempo se passou...
O corvo não voltou,
O ribeiro se secou,
Mas Deus não desamparou.

Em sarepta ele vai chegar,
A viúva está a pensar,
Com os cavacos ajuntar,
O profeta vem conversar.

Ela diz não ter condição,
Que a morte e a solução,
O profeta diz que não,
Porque Deus é a Provisão.

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Retrato falado







Retrato falado.

Olho seu retrato
Sentimento enquadrado
Coração afastado
Tempo estagnado
Tristeza ao

Meu lado.

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POESIS

PENSAMENTOS ESCRITOS